sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fazia tempo!

Acredito que quem tem o hábito de escrever sinta-o quase como uma necessidade vital. O ato de limpar o sotão da mente e expor aos outros as "achações" que te dominam e, as vezes, te tiram o sono é alguma coisa tão latente em algumas pessoas que as fazem querer mais que seu texto seja escrito do que, necessáriamente, lido. Um escritor (ou cara com muitas idéias que não se ache merecedor desse "título") quer o texto escrito, caso contrário não seria um escritor, mas se contentaria em ser um leitor e não se daria ao trabalho de laborar à frente de uma tela ou papel, abrindo espaços na mente, buscando, em meio a um monte de poeira, ideias já tidas e quase esquecidas.

Fazia tempo que eu não o fazia, digo, escrever. Não o fazia bem mais por preguiça que por outras razões. As ideias vinham, mas não eram tiradas do lugar escondido no qual se encontravam. E quem às conhece sabem como essas ideias são extremamente difíceis de serem mantidas vivas, ou ao menos presentes a ponto de podermos consulta-las quando nos der vontade. Resultado da equação ideia menos exposição, igual a perda completa, ou conjunto vazio para se mais alusivo. E quantas eu perdi! E o pior de tudo, quase perdi o hábito de escrever.

Um comentário:

  1. Pensei que o ato da escrita entrou em desuso em seu hobby.
    A mente atrofia legal, se bobiarmos.
    Bom tê-lo de volta, outra vez, novamente e "again".
    Suas postagens são como colírio aos olhos e "band-aid" às feridas.

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ke ki tu axô...