Cara, meu fim de semana foi "bonzim"! Fui a reunião para decidir quem seria par de quem na festa de quinze anos de uma menina amiga da Cíntia (minha noiva) e por quem eu tenho uma certa amizade também. Certa amizade por que vi a menina quando ela não passava de uma "minininha" de uns quatro anos quando vim morar no meu atual bairro, e hoje eu tenho vinte e três anos, sem contar que a mãe dela foi minha professora de EBD e isso cria vinculos.
Mas a reunião foi legal. Tinha por lá outros "novinhos" além da futura debutante, me deu até vontade de criar uma frase de filosofia de bar: "agente só tem ideia da idade que tem quando está cercado por pessoa com menor idade que a nossa"- profundo isso. É um pouco engraçado esse sentimento. Imaginem: eu um cara na casa dos vinte, dançando valsa num baile de debutantes onde o casal mais idoso é o fomado por mim e minha eterna dama (a Cíntia). Os outros casais se somadas as idades não chega a cem anos e eu e meu par sozinhos somamos quarenta e seis, quase metade de cem. Matemática é um saco.
O tempo passar é um saco. Lembro ainda da minha infância em Duque de Caxias, morando com minha avó, daquelas tardes chatas de domingo em que o maior movimento que eu via era do meu irmão correndo para o banheiro, segurando os fundos das calças para não se borrar (desculpem os termos). Devo dizer que nem sempre adiantava. Tá certo, não era de tudo chato. Quando minhas tias iam lá falar com minha avó sempre rolava umas gargalhadas, elas sempre foram muito "festeiras" como minha velha se referia àquela alegria. Saudades, muitas saudades.
Saudade é um saco. Na adolescência tinha saudades de um pessoa que nunca conheci. Não sei se isso é normal, mas sentia um pedaço de mim a menos, uma parte faltando. Referências conotativas que nunca expressarão o que verdadeiramente era aquele sentimento. Cheguei até a chorar por esse alguém que não conhecia. Curiosa a adolescência. Dizem que é a melhor fase da vida de uma pessoa, para mim foi um saco! Filho de pobre, morador da Baixada Fluminense, tímido e sentindo aquela saudade esquisita, pô tem como ser feliz assim? É, acho que tinha.
Desenvolvendo melhor a temática daquela saudade citada a pouco, alguns mais religiosos podem dizer que era falta de Deus, mas no homem há um vazio que nem mesmo Deus pode preencher, afinal foi Ele mesmo quem disse: "Não é bom que o homem fique só", e fez a mulher. Eu tinha certos problemas dermatógicos naquela época, deve ter alguma coisa haver.
Posso dizer que minha melhor fase é o meu agora. As escolhas que fiz e o que me foi determinado pelo meu Deus me trouxeram até esse dia, até o instante em que escrevo nesse blog, pelos proximos instantes que suceseram esses, e assim por diante. Apesar dos percalços, do caminho com alguns buracos, não tenho do que me queixar. Sou o que quero ser, simplesmente e a vida, meus caros, é pra mim o que ela não é agora, mas sim o que ela vai ser daqui a pouco. Nem tudo é um saco.
Bjão, até a próxima.
Em tempo: acho que essa vai ficar sem imagem.
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ke ki tu axô...